Até 2004 o desenvolvimento JAVA passava por um longo “inverno”, porém quando Rod Johnson cria o framework Spring Boot, ele traz a “primavera” para o desenvolvimento JAVA, tornando a programação mais rápida, fácil e segura para todos.
O Spring faz isso porque o design de seus componentes é bem pensado, modelados para serem usados isoladamente ou em conjunto. Ele permite que as aplicações tenham stacks extremamente ajustados para sua finalidade, sem o overhead de componentes ou configurações desnecessárias.
O Spring Boot foi desenhado para entregar aplicações prontas para produção da forma mais rápida possível com o mínimo de esforço, ele ajuda diminuir a distância entre a máquina do desenvolver e a de produção.
Como o Spring Boot funciona?
Para realizar esse processo o Spring Boot utiliza um conceito chamado Convention over configuration (convenção sobre configuração), por meio das dependências utilizadas no projeto as configurações padrão são realizadas facilitando o trabalho, e caso o desenvolvedor tenha a necessidade de alterar alguma coisa, existem também várias opções de fazê-lo como propriedades em arquivos de configurações externos à aplicação ou nas classes de inicialização da aplicação.
E quais as vantagens do Spring Boot?
A resposta dessa pergunta pode ser dada de várias perspectivas diferentes:
• Negócio: Melhora no time-to-market das mudanças. Suas necessidades são atendidas em menor tempo pelo time de desenvolvimento, dado o aumento de produtividade trazido pela tecnologia e ajustes no processo de desenvolvimento, o pipeline dos pedidos fica mais fluido, isso faz toda a diferença para empresas que precisam de mudanças a todo momento;
• Infraestrutura: Em um ambiente cloud os recursos são separados por máquinas, redes e sites diferentes, isso obriga que sua arquitetura seja flexível para transcender esses desafios e usufruir dos benefícios que isso traz, sendo eles: escalabilidade, load balance, atualizações de versão de dependências e deploy da aplicação. Não adianta nada levar uma aplicação para cloud e obrigar suas dependências ficarem no mesmo servidor de aplicação ou mesma máquina, isso não é flexibilidade.
Os frameworks da família Spring nasceram com o conceito de injeção de dependências, essa característica da flexibilidade para localizar recursos externos sem interferir no funcionamento da aplicação.
Para facilitar o monitoramento da aplicação o existe o módulo chamado Spring Actuator que provê um conjunto de métricas que indicam a saúde da aplicação, desde URL’s disponíveis, estado dos recursos conectados e média de tempo de resposta da aplicação até ser possível construir sua própria métrica.
• Desenvolvimento: Facilita o ciclo de vida da aplicação gerando aumento da produtividade do seu time. A aquisição de conhecimento por desenvolvedores de qualquer nível de senioridade é simples, na internet é vasta a disponibilidade de documentação, artigos, tutoriais, cursos e fórum de alta qualidade. A arquitetura do framework é simples e o código fonte dele é visível para os desenvolvedores dentro da IDE. isso facilita o entendimento do framework, customizações e debug para avaliar o que está acontecendo. A estabilidade dos componentes é alta, a gestão de novas versões é controlada e transparente com entregas de correções e melhorias para a comunidade. Ele possui mais de 40 integrações com framework de terceiros e a gestão de compatibilidade das dependências feitas é pelo próprio Spring, isso facilita quando é feita atualizações de tecnologia. Vale ressaltar que um dos fatores de essenciais do DEVOPS, o teste automatizado, é facilitado pelo Spring Test que disponibiliza toda a infraestrutura necessária para seus componentes de negócio serem testados;
• Arquitetura: O uso do Spring promove uma arquitetura flexível que acomoda mudanças sem gerar impacto para aplicação. O resultado é a possibilidade de evoluir a aplicação continuamente com estabilidade;
• Custo: O uso de todos os componentes do Spring Framework é gratuito, já que ele é open-source. Existem pacotes de suporte fornecidos para garantir o pleno funcionamento do ambiente produtivo e consultoria no uso dos componentes, eles podem ser adquiridos caso o cliente sinta essa necessidade. Não existe diferença entre versões dos componentes disponibilizadas;
A modernização de aplicações JEE para Cloud é simples porque o esforço da comunidade JEE em construir aplicações com padrões de orientação a objeto teve sucesso, as mudanças necessárias nas aplicações estão relacionadas à arquitetura, uma vez que a aplicação contínua escrita em Java e sendo executada pela JVM. O grande segredo está nos frameworks da família Spring que são extremamente maduros e em especial ao Spring Boot. Este por ser completamente aderente aos princípios de desenvolvimento em cloud fornece a plataforma perfeita para desenvolvimento e evolução de sua aplicação.
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