O que é um Gateway de API e Qual sua Função? Compartilhe este artigo: Em um mundo cada vez mais…
Em meados de 1999, a Sun Microsystems então proprietária do Java SE, lança a primeira versão (1.2) do Java EE, o que consistia em um conjunto de especificações para a construção de aplicações “enterprise” e também para que fabricantes de softwares construissem runtimes compatíveis com essas especificações.
Já no segundo semestre de 2001 a IBM inicia e lidera uma avalanche de releases de servidores de Aplicação J2EE. Podemos incluir nessa lista Webpshere, Iplanet, WebLogic, BES e muitos outros; Estes produtos entregavam toda a infraestrutura de suporte e abstrações para solucionar problemas como persistência, Integrações, controle de transações, messageria, autenticação, autorização, concorrência, escalabilidade, alta disponibilidade e muitos outros.
O que não se notou ao longo dos anos é que esses mesmos produtos 100% aderentes às especificações escritas pela Sun também traziam consigo certas facilidades, as quais já naquela época tratavam-se de features, protocolos ou integrações com produtos proprietários que direcionavam nossas aplicações para um Lock-in(2) muito difícil de ser revertido na maioria das vezes. Além disso, é fato que muitos desses produtos eram uma ponte para a compra de plataformas de hardware que custavam uma fortuna.
Profissionais de T.I. um dia acreditaram que o especialista no negócio da empresa tinha papel apenas coadjuvante no processo de desenvolvimento do software. Não nos detivemos a dizer a esses valorosos profissionais como fazer seu trabalho, ensinando diariamente “o padre nosso ao vigário”. Desta forma o negócio das empresas foram conduzidos a adaptar-se ao software e não o contrário como deveria ser. Incorremos nesse erro por décadas e quando descobrimos, já era tarde demais para voltar atrás.
Os mercados foram mudando, a concorrência aumentando, o time-to-market cada vez mais acirrado e com isso profissionais de T.I. acordaram frente à maior “sinuca de bico” de suas carreiras – Como acompanhar a enorme velocidade de mudança dos mercados e produtos da empresa com a agilidade necessária, mantendo qualidade e se possível diminuindo custos?
Muitos sistemas que estão hoje em produção são verdadeiros monstrengos, lentos, caros e pesados de se manter, enquanto estamos falando de mudanças que precisam ser entregues semanalmente, sabemos que o rollout de um monolito (1) pode levar mais de dois dias para ser finalizado.
O advento da computação em nuvem nos fez sonhar com soluções para esses problemas e aplicações mais leves, fáceis de manter, pequenas, rápidas, baratas e por fim, ágeis. Com isso, mover nosso portfólio de aplicações para nuvens públicas e privadas passou a ser a nova paixão do mercado de tecnologia.
Nos dias atuais, sempre ouvimos falar que um ou outro time desenvolveu uma prova de conceito na AWS – Amazon Web Service – e que as áreas de negócio vão agora patrocinar essa iniciativa para que o processo vá em frente.
A parte mais comum nessas histórias é exatamente a que fala do tempo recorde em que as coisas foram feitas. Frente a resultados impressionantes, desenvolvedores e arquitetos passam rapidamente a influenciar o resto das áreas a mergulhar de cabeça no mundo das nuvens.
Outro fato importante é que muitas vezes essas iniciativas brotam de dentro de reuniões executivas. É neste momento que o sonho de mover tudo para a nuvem pode tornar-se um pesadelo se não o fizermos com estratégia e parcimônia.
Recebemos quase que diariamente ofertas para que mudemos nosso portfólio e infraestruturas físicas para dentro de provedores do tipo SaaS, PaaS ou IaaS “onde todos os nossos problemas serão resolvidos”. E se aliadas a essas ofertas estamos ansiosos por apresentar resultados aos nossos patrocinadores, nos colocamos cegos em relação aos potenciais riscos da tomada de decisão sem um planejamento adequado.
Porque desejamos mover nossos portfólios de aplicações para a nuvem? Os principais motivos dos executivos para essa iniciativa são: O que queremos?
Esses são os primeiros benefícios que nos surgem quando pensamos em transformar nosso parque tecnológico, mas o que quase nunca nos passa pela cabeça é a palavra LIBERDADE.
Ao contratarmos serviços e produtos é importante permanecermos livres para escolher e mudar nossos fornecedores e ferramentas conforme nossas necessidades de negócio principalmente quando desejamos adotar estratégias de Multicloud.
O que é um Gateway de API e Qual sua Função? Compartilhe este artigo: Em um mundo cada vez mais…
Kubernetes vs. Docker: Qual Escolher para seu Ambiente de Desenvolvimento? Compartilhe este artigo: Quando surge a conversa sobre Kubernetes vs.…
Manifesto Ágil: Os Princípios Fundamentais para o Desenvolvimento Ágil de Software Compartilhe este artigo: Desde sua criação em 2001, o…
Scrum ou Kanban? Qual Framework Escolher para sua Equipe Ágil? Compartilhe este artigo: No desenvolvimento ágil, frameworks como Scrum e…
Terceirização de TI: Entenda as Principais Vantagens para seu Negócio Compartilhe este artigo: Em um mundo cada vez mais dependente…
Testes Automatizados: O que são, Vantagens e Desafios na Implementação Compartilhe este artigo: Introdução Os testes automatizados são uma prática…